segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Gênio ou Ás no Volante?

Fiquei bastante tempo fora, então ainda vivo um pouco no passado, falando de assuntos chatos que já “saíram de moda”. Fazer o quê? Ficar calado?! “Sou brasileiro, não desisto me calo nunca!”

Viram o caso do Nelsinho Piquet?

A primeira coisa que me intrigou foi: O quê exatamente foi errado?

Ataques de falso moralismo são frequentes no Brasil e acho que esse foi mais um deles.

Ninguém saiu machucado (e essa era a idéia) e foi apenas utilizado um recurso, embora não usual, para se aproveitar das regras da F1 e garantir a vitória a um dos pilotos da equipe.

Para mim esse caso, é exatamente igual à falta no futebol (lá vou eu dar uma de Lula e usar analogias futebolísticas). Em geral quando falamos em falta, todo mundo pensa naquela falta que é violenta e/ou imbecil. Entretanto, há também a falta estratégica feita exatamente para interromper, por exemplo, um contra-ataque da equipe adversária. É pura e simplesmente utilizar as regras do jogo para evitar uma derrota.

E pelo que foi divulgado, essa foi exatamente a estratégia da Renault.

Piquet sênior que parecia ser um maluco em dedurar o filho, sagrou-se mais esperto (até o momento) do que julgavam. Faz o filho assumir a cagada com o benefício da delação premiada, "carca" o Briatore e ainda consegue manter a possibilidade do filho ser contratado por outra escuderia ou, no mínimo, de se manter no automobilismo (em outra categoria).

Coisa de gênio ou de ás no volante?

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